Caros companheiros do basquetebol, amigos e leitores é com tristeza e com muita emoção que me atrevo a escrever algumas linhas sobre nosso querido basquetebol mineiro. Diversas discussões tem sido colocadas em pauta em alguns encontros de técnicos, roda de amigos, ou jogos amistosos em que algo tem que ser feito urgente pelo nosso basquetebol. É de consenso que todos pensam a mesma coisa: que a única saída pra melhorar o nosso trabalho, seria aumentar o número de meninas jogando, aumentar o número de campeonatos e investirmos na formação de técnicos para o estado de Minas, capacitando os professores de escolas na busca de talentos que poderiam montar escolinhas de basquetebol principalmente no feminino que se encontra num total marasmo.
A reflexão que temos que tirar disso, é como pensarmos em longo prazo se todos pensam em curto prazo, se entregando a imediatismos, e resultados precoces onde os que estão mais a frente ou que se destacam pensam em si próprios o tempo todo na sua carreira, em atingir statos, ser glorificado.Mas não é isso que quero dizer, e sim o que pode ser feito de concreto com nosso estado no que concerne a modalidade, buscar maneiras de motivar nossos professores a nível escolar, dando condições dos mesmos de desenvolver algo para os jovens aprenderem com o basquetebol, massificar primeiro o técnico, desenvolver clínicas em todas as cidades, aumentar a frequência dos encontros, melhorar a comunicação, e esquecer os custos de qualquer valorização profissional, mesmo sabendo que quem passa conhecimento deve por direito ser remunerado por aquilo que estudou e conquistou na sua carreira.
Venho sim dizer a vocês, que nesse primeiro momento, tudo que foi exposto acima são observações que são feitas nos jogos, nas cidades e no que acontece nos encontros de técnicos onde o mesmo bla, bla, bla de sempre é ouvido: críticas e críticas mas solução nenhuma é trazida em pauta pra melhorar nosso basquetebol mineiro. Temos tantos exemplos de trabalhos feitos na melhora do nível de técnicos no país que passa pela capacitação de nossos professores pela escola nacional de treinadores, com cursos e clínicas oferecendo o que tem de melhor no que se refere ao ensino-treinamento do basquetebol, mas certo, é que: :nada está sendo feito entre nós apaixonados pelo basquetebol, professores abnegados que se entregam no dia a dia na formação do caráter de nossos jovens e na busca de uma formação integral de nossos futuros homens e mulheres de amanhã para melhorar o basquetebol na nossa região.
Todos esperam aqui forma de bolo, ou alguma coisa que leve a um caminho e não só palavras jogadas fora para fazer média com aqueles que trabalham na profissão, mas o que posso refletir aqui, é que temos condições sim, de nos unirmos em torno de um sonho chamado "MinasBasquete", somente um nome, ou melhor uma marca, um projeto, não saberia dizer, mas algo que ficasse concreto na busca de um trabalho diferente nesse ano de 2012, onde pudéssemos através de encontros sem custo nenhum e somente a vontade de colaborar com aqueles que precisam de motivação para começar a realizar um trabalho, desenvolver a capacitação de nossos professores em suas cidades, aumentar a auto-estima daqueles que a muito poderiam ajudar na massificação de nossa modalidade na região e não ficar somente a mercê de uma federação que não procura ajudar realmente o basquetebol de nossa querida Minas Gerais.
Aos colegas de trabalho, venho com humildade dizer, que acredito na busca de um programa elaborado por nós, onde pudéssemos ajudar as cidades vizinhas e a seus professores, com clínicas, capacitações e cursos em níveis diferenciados, promovendo algo que ampliasse a quantidade de técnicos e consequentemente o número de crianças e adolescentes de nosso estado praticando o basquetebol.
"Sonho que se sonha só é somente um sonho"
'Sonho que se sonha junto se torna realidade"
Que 2012 possamos mudar essa triste realidade de nosso querido basquetebol!
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